quarta-feira, maio 16, 2007

Tíquetes, Por Favor.

Às vezes eu me assusto quando vejo como sou difícil. Não que isso seja novidade. Acontece que de repente eu vejo um monte de pessoas novas entrando pela porta da minha vida, e eu deixo porque não há mal nisso, mas por mais que eu esconda sei que não queria que algumas delas estivessem lá. É quase como se eu me sentisse um penetra na minha própria vida. Não quero esse monte de gente entrando assim sem mais nem menos, realmente não quero.

Aí vem a pergunta: Porque não quero? E eu fico com cara de tacho, não sei responder. Porque não. Não quero me justificar, não quero ter que dizer mais nada, não quero. Eu não posso escolher ser restrito assim? Eu sou assim, eu gosto, não vejo mal nenhum nisso. Só que quando tenho que dizer não para as pessoas eu acabo me sentindo péssimo com isso, como se eu estivesse fazendo algo muito mal, muito errado.

E não é que eu quero ficar só o tempo todo. Eu quero as minhas antigas amizades, quero novas amizades também, mas quero antes de tudo quero me sentir confortável nesse mundinho estranho que se tornou a minha vida.

Desculpa aí, não é por nada não, é só que eu não tenho vocação para Poliana, não quero sair adotando todo mundo e estou morrendo de saudades de uns amigos desnaturados por aí...

3 comentários:

  1. Anônimo7:08 PM

    Bom post, tava sentindo falta de vc falando do que se passa na sua cabeça. E não se sinta mal em querer as coisas, sem motivo, sem explicação; a vida é sua, e a sua vontade é o que deve te bastar pra fazer escolhas desse gênero. Saudades...

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  2. É assim mesmo, vínculos se fazem com o tempo. O que vem fácil, vai fácil... Bj!

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  3. Anônimo7:41 PM

    heh, desnaturado sim, mas ainda profissional. Como tantos outros poucos.

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