sexta-feira, setembro 03, 2004

A poucos centímetros da auto-suficiência – insights e conclusões em uma sexta-feira estranha.

Pois bem, seu topos foi muito apropriado Buck. Tão apropriado que resolvi escrever a respeito (pero no mucho).
Deus realmente deve ser um velhinho sacana, aliás, o único Deus que deve existir realmente é o Priapo. Explico, o Priapo era uma divindade fálica greco-romana, utilizada em frente às casas como uma espécie de “espantalho” junto a uma tabuleta com uns dizeres muito gentis, algo similar a “Se você invadir ou roubar este lugar currar-te-ei filho da P...” e eu não estou brincando, isso é sério mesmo. Ele também era muito cultuado em ocasiões “festivas”, se é que vocês me entendem, mas isso já é outro assunto.
Eu estava pensando na quantidade de obras feitas por homens para as mulheres, como diz aquele texto (que dizem que é do Jabor) tudo é por causa das mulheres. Mas curiosamente não há recíproca, ou melhor, se há eu ignoro. O mais próximo a isso que eu conheço são as chamadas “cantigas de amigo” que nada mais são do que lamentos frustrados e irados de mulheres pela ausência do amante. O que por sinal me faz recordar uma outra excelente observação do Sr. Buck a respeito de uma mísera palavra. Vingança - substantivo feminino - ato ou efeito de vingar; vindicta; punição; castigo; desforra; represália; desforço. Uma das palavras mais ouvidas saindo da boca de mulheres em referência aos homens. Quanto a nós, homens, continuamos a escrever poesias, músicas, livros, pintar quadros, fotografá-las e até a construir uma das maravilhas do mundo. Ouvi dizer que homens e mulheres hão de se tornar espécies diferentes. Não duvido, creio até que os homens entraram em extinção, porque toda essa adoração exasperada e esse ódio não há de terminar bem realmente. Entendam que não se trata de misógina da minha parte, eu sempre acreditei que homens e mulheres eram iguais, sou até um dos caras mais bobos que conheço nas mãos delas. Mas permaneço aqui com um terrível problema, não sei qual a palavra correspondente feminina para a misoginia (do Grego. mis, r. de misein, odiar + gyné, mulher). Somente depois de uma busca demorada consegui achar o correspondente, misandria, que curiosamente não consta no dicionário embora a palavra exista. Convido os meus leitores a fazerem uma pequena busca no Google por essa palavra onde vocês encontraram textos e dados bastante interessantes. Entre as justificativas para este fato vocês notarão que a misoginia é reprovada pelas sociedades ocidentais, o que não ocorre com a misandria por ser um hábito absolutamente freqüente. Uma das frases que me chamou a atenção foi a seguinte: “Enquanto que o agressor do sexo masculino é passível ser condenado por crimes de violência, as mulheres agressoras são vistas como loucas ou insanas” o texto integral pode ser encontrado na página: http://www.socratesnolasco.com.br/newshomer.htm Outro texto interessante pode ser encontrado em: http://nzmera.orcon.net.nz/p6maljus.html Curioso pensar como o homem branco em pouco mais de um século conseguiu o tornar-se o tipo humano mais discriminado. Mas a intenção deste post não era tornar-se um estudo sociológico, então volto a idéia do Sr. Buck e penso que atualmente a única coisa que o homem pode esperar hoje é que a evolução o compense ou acreditar que pode ter mais sorte na próxima encarnação.

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