sexta-feira, novembro 05, 2004

Sexta-feira, mais um dia de posts extranhos...

Tá, as crônicas não tem surtido muitos comentários nem visitas, isso me desanimou um pouco com relação à minha produção para o Projeto Nascente, mas tudo bem. Acho que poderia ter trabalhado um pouco melhor o último texto, tinha várias idéias legais, mas faltou tempo para variar. Então por hoje vou me ater aos comentários da semana.

Mulheres, mulheres, mulheres.
Ainda vou ficar louco, o tempo melhora e as garotas aqui do trabalho desfilam com cada vestido que me deixam insano... Não sei se já falei alguma vez sobre o quão sexy eu acho uma mulher de vestido, saia, mini-saia... Pernas, ahh... posso dizer com algum orgulho que compartilho de uma das opiniões do Drummond... rs. E existe algo mais sensual do que uma garota inteligente e bonita com um vestido leve, cabelos soltos, mostrando de leve os ombros e as pernas claras, inebriando os sentidos com o seu cheiro e um sorriso lindo nos lábios? A tradição clama por mim, dezenas de poetas que sob esse céu estariam tomando sua cerveja a beira do mar, escrevendo, discutindo e observando a essas beldades. Mas só observando... São todas livre, muitas comprometidas e eu aqui passo só vontade, tenho tanto com o que me preocupar, tanto a estudar, e montanhas de trabalho... O jeito é ligar o meu disc-man e ouvir novamente “Love in a Elevator” do Aerosmith.

Cores.
Hoje o escritório está despido do cinza habitual, centenas de bexigas coloridas enfeitam cada monitor da sala em comemoração ao aniversário da empresa. O efeito é delicioso, somado ao fato da semana estar chegando ao fim, todos trabalham um pouco mais felizes. Muitos preferiam que a comida do refeitório fosse boa só por hoje. Eu particularmente olho para as minhas bexigas laranjas e penso que de tão belas provavelmente devam ter um gosto melhor do que o arroz cru, o pirão azedo e o peixe de que tentei fugir inutilmente ontem. Acho que estou emagrecendo, depois da viagem não tenho mais dinheiro para comer comida de verdade. Minhas refeições matinais sempre foram parcas, meu almoço agora tem sido repetidamente folhas amarelas e pedaços de beterraba e o jantar, que já estava restrito a um ou dois salgados na faculdade, agora já não existe mais. Estou pensando em arrumar um fogareiro à álcool e trazer marmita, ou cozinhar aqui, mas para um não tenho espaço na mochila e para o outro não acho que o RH vá gostar. Mas é bom olhar ao redor e ver alguma cor diferente, já que não tenho uma janela para olhar o céu lá fora e ainda não pintei a minha paisagem para colar aqui dentro. Se eu não tivesse uma prova na segunda, talvez a pintasse hoje, ou durante o final de semana. O engraçado é ler o texto enviado pelo diretor da empresa que diz que a força e o valor da empresa reside aqui em seus funcionários e saber que existe uma comissão de corte de custos do refeitório que já não serve comida. É nisso que dá um canceriano sarcástico escrevendo com fome antes do almoço...

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