sexta-feira, agosto 20, 2004

E a canção do flautista começa lentamente.

Sexta-feira, 15:00 horas e eu aqui à deriva... Não porque não tenha o que fazer, estou com uma pilha de trabalho acumulado, mas sei lá... é como se eu não estivesse aqui. Não sei explicar, a Fada disse que é essa mesma a sensação no início, de que eu não sou eu mesmo. Tudo está diferente, meu equilíbrio, meu tato, meu paladar, os cheiros e o meu olhar. Nada de mal com isso, não por enquanto. Mas eu estou aqui, sentado em frente ao meu micro, com tendinite devido ao excesso de trabalho e tentando esquecer que daqui a pouco terei de enfrentar o trânsito infernal de Sampa para chegar até Avalon. Não que eu não queira assistir a minha aula hoje, pelo contrário, eu só queria chegar logo e sair logo. Acho que é a ansiedade me roendo de novo. Pelo menos ela também não está tão ruim como de costume. O trabalho não para de acumular e parte dele ainda é problema alheio. Até este post está estranho. Será que isso tudo não é algum sonho estranho?

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